A Parábola dos dez leprosos

Lc. 17: 11 – 19

11 De caminho para Jerusalém, passava Jesus pelo meio de Samaria e da Galiléia. 12 Ao entrar numa aldeia, saíram-lhe ao encontro dez leprosos, 13 que ficaram de longe e lhe gritaram*, dizendo: Jesus, Mestre, compadece-te de nós! 14 Ao vê-los, disse-lhes Jesus: Ide e mostrai-vos aos sacerdotes**. Aconteceu que, indo eles, foram purificados. 15 Um dos dez, vendo que fora curado, voltou, dando glória a Deus em alta voz, 16 e prostrou-se com o rosto em terra aos pés de Jesus, agradecendo-lhe; e este era samaritano. 17 Então, Jesus lhe perguntou: Não eram dez os que foram curados? Onde estão os nove? 18 Não houve, porventura, quem voltasse para dar glória a Deus, senão este estrangeiro? 19 E disse-lhe: Levanta-te e vai; a tua fé te salvou.

A explicação para aqueles homens terem gritado de longe e Jesus lhes encaminhar para os sacerdotes está na lei ( Lv. 13: 45 e 46 e Lv. 14: 1 – 32 ). Mas, tem algo muito tremendo aqui neste texto. Jesus, com a autoridade que Lhe havia sido dada pelo Pai, apenas ordenou que os leprosos se apresentassem aos sacerdotes. Fazendo isto, além de cumprir a prescrição da lei com respeito à purificação dos leprosos, Jesus não somente os curou, Ele também libertou aqueles homens das leis cerimoniais. Ou seja, eles teriam que passar por todo um ritual dado pelo próprio Deus antes de serem considerados puros. Aqui está uma grande riqueza que temos em Jesus! Percebemos assim, que Jesus cumpria o que havia dito: Mt. 5:17 “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir”. Ele cumpria a Lei e não era legalista, nem religioso. Entendemos então que há certos tipos de leis que não precisamos mais observar por causa do sacrifício de Jesus na cruz do Calvário, mas há outras que precisam ser observadas ainda nos dias de hoje. Aqueles homens poderiam também ter sido salvos da independência de Deus, o pecado do homem. Mas, por causa da ingratidão, apenas o samaritano recebeu salvação. Compreendemos então, que a salvação nos é dada gratuitamente por Deus através de Jesus e está acessível a qualquer pessoa que, crendo ser Jesus o Filho de Deus, Lhe receba como Senhor. Mas, podemos perceber pela postura de nove leprosos que, apesar de estar disponível a todos, nem todos vão alcançá-la. O que então fará diferença entre uma pessoa e outra com relação à salvação? Fica claro para nós através deste texto que a atitude faz toda a diferença. E no caso do samaritano, a atitude foi demonstrada em sete gestos:

a) Ele reconheceu a cura; vs. 15
b) Ele voltou; vs. 15
c) Ele reconheceu publicamente quem o havia curado; vs. 15
d) Ele glorificou ao nome de Deus; vs. 15
e) Ele adorou se prostrando em terra; vs. 16
f) Ele não teve medo da opinião pública; vs. 16
g) Ele demonstrou gratidão pela bênção que havia recebido. Vs. 16

A relação entre um judeu e um samaritano pode ser comparada à relação entre Isaac e Ismael. Estes dez leprosos poderiam ter considerado que Jesus os estava desprezando, porque Ele não lhes tocou e nem sequer se aproximou deles. Mas, especialmente o samaritano, um estrangeiro, alguém que não falava com os judeus, foi quem recebeu a cura e veio falar com o judeu Jesus. E sua atitude foi a de crer, humilhar-se, prostrar-se e adorar. Por isso Jesus pode lhe dizer: “Levanta-te e vai; a tua fé te salvou”.

Mais tarde veremos o apóstolo Paulo falar da necessidade da nossa atitude quando escreve aos Romanos:

Rm. 10: 5 – 13 “5 Ora, Moisés escreveu que o homem que praticar a justiça decorrente da lei viverá por ela. 6 Mas a justiça decorrente da fé assim diz: Não perguntes em teu coração: Quem subirá ao céu?, isto é, para trazer do alto a Cristo; 7 ou: Quem descerá ao abismo?, isto é, para levantar Cristo dentre os mortos. 8 Porém que se diz? A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração; isto é, a palavra da fé que pregamos. 9 Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. 10 Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação. 11 Porquanto a Escritura diz: Todo aquele que nele crê não será confundido. 12 Pois não há distinção entre judeu e grego, uma vez que o mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. 13 Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.”

Nós não podemos medir o efeito que a gratidão tem diante de Deus!

Alguém, desejando colocar em palavras o significado disso, criou uma parábola mais ou menos assim:

“diz-se que Jesus estava ao lado do Pai intercedendo a favor dos Seus. Então Ele vinha ao Pai e dizia: – Pai, estou ouvindo a oração de um homem desempregado. Ele está pedindo desesperadamente por um emprego. Seu filhinho acaba de nascer e ele está com dificuldades para suprir sua casa. O Pai Lhe respondeu: – atenda à oração dele e providencie para que ele tenha um emprego. Jesus continuou: – também estou ouvindo a oração de uma mulher que pede, com lágrimas, para que o seu filho seja liberto das drogas. O Pai, atenciosamente Lhe reponde: – ordene a um dos meus servos que procure aquele jovem e liberte-o. Jesus volta a falar com o Pai e Lhe diz: Pai, estou ouvindo agora alguém que está passando por uma grande tribulação, mas este está decidido a Te adorar e ele está fazendo isso com tamanha alegria que estou a ponto de ir até ele. O Pai então lhe respondeu: Filho, vá até ele e lhe dê tudo o que estiver precisando.”

A gratidão move o coração de Deus de uma maneira como não imaginamos.
Hoje é dia de oferecermos ação de graças. É dia de demonstrarmos gratidão de todo o coração. Porque alguém estava sem esperança, mas Deus lhe trouxe esperança. Alguém estava condenado a depender de máquinas para sobreviver pelo resto de tempo que lhe restasse, mas já não tem essa necessidade. Alguém estava fadado a depender da família para levá-lo daqui para ali, porém se move com as próprias pernas. Alguém vivia em suspense temendo jamais ver sua causa atendida, porém foi abençoado Juiz de toda a terra. Porque alguém estava à beira da morte, porém está vivo.

Ofereçamos pois a Deus a nossa mais sincera gratidão. Quem sabe se Ele mesmo não vem ao nosso encontro bem aqui onde estamos e não nos enche com a Sua presença e com o Seu amor.

Ele, e somente Ele, é digno de honra, glória, poder e majestade!

*Lv. 13: 45 e 46

45 As vestes do leproso, em quem está a praga, serão rasgadas, e os seus cabelos serão desgrenhados; cobrirá o bigode e clamará: Imundo! Imundo! 46 Será imundo durante os dias em que a praga estiver nele; é imundo, habitará só; a sua habitação será fora do arraial.

**Lv. 14: 1 – 32

1 Disse o SENHOR a Moisés: 2 Esta será a lei do leproso no dia da sua purificação: será levado ao sacerdote; 3 este sairá fora do arraial e o examinará. Se a praga da lepra do leproso está curada, 4 então, o sacerdote ordenará que se tomem, para aquele que se houver de purificar, duas aves vivas e limpas, e pau de cedro, e estofo carmesim, e hissopo. 5 Mandará também o sacerdote que se imole uma ave num vaso de barro, sobre águas correntes. 6 Tomará a ave viva, e o pau de cedro, e o estofo carmesim, e o hissopo e os molhará no sangue da ave que foi imolada sobre as águas correntes. 7 E, sobre aquele que há de purificar-se da lepra, aspergirá sete vezes; então, o declarará limpo e soltará a ave viva para o campo aberto. 8 Aquele que tem de se purificar lavará as vestes, rapará todo o seu pêlo, banhar-se-á com água e será limpo; depois, entrará no arraial, porém ficará fora da sua tenda por sete dias. 9 Ao sétimo dia, rapará todo o seu cabelo, a cabeça, a barba e as sobrancelhas; rapará todo pêlo, lavará as suas vestes, banhará o corpo com água e será limpo. 10 No oitavo dia, tomará dois cordeiros sem defeito, uma cordeira sem defeito, de um ano, e três dízimas de um efa de flor de farinha, para oferta de manjares, amassada com azeite, e separadamente um sextário de azeite; 11 e o sacerdote que faz a purificação apresentará o homem que houver de purificar-se e essas coisas diante do SENHOR, à porta da tenda da congregação; 12 tomará um dos cordeiros e o oferecerá por oferta pela culpa e o sextário de azeite; e os moverá por oferta movida perante o SENHOR. 13 Então, imolará o cordeiro no lugar em que se imola a oferta pelo pecado e o holocausto, no lugar santo; porque quer a oferta pela culpa como a oferta pelo pecado são para o sacerdote; são coisas santíssimas. 14 O sacerdote tomará do sangue da oferta pela culpa e o porá sobre a ponta da orelha direita daquele que tem de purificar-se, e sobre o polegar da sua mão direita, e sobre o polegar do seu pé direito. 15 Também tomará do sextário de azeite e o derramará na palma da própria mão esquerda. 16 Molhará o dedo direito no azeite que está na mão esquerda e daquele azeite aspergirá, com o dedo, sete vezes perante o SENHOR; 17 do restante do azeite que está na mão, o sacerdote porá sobre a ponta da orelha direita daquele que tem de purificar-se, e sobre o polegar da sua mão direita, e sobre o polegar do seu pé direito, em cima do sangue da oferta pela culpa; 18 o restante do azeite que está na mão do sacerdote, pô-lo-á sobre a cabeça daquele que tem de purificar-se; assim, o sacerdote fará expiação por ele perante o SENHOR. 19 Então, o sacerdote fará a oferta pelo pecado e fará expiação por aquele que tem de purificar-se da sua imundícia. Depois, imolará o holocausto 20 e o oferecerá com a oferta de manjares sobre o altar; assim, o sacerdote fará expiação pelo homem, e este será limpo. 21 Se for pobre, e as suas posses não lhe permitirem trazer tanto, tomará um cordeiro para oferta pela culpa como oferta movida, para fazer expiação por ele, e a dízima de um efa de flor de farinha, amassada com azeite, para oferta de manjares, e um sextário de azeite, 22 duas rolas ou dois pombinhos, segundo as suas posses, dos quais um será para oferta pelo pecado, e o outro, para holocausto. 23 Ao oitavo dia da sua purificação, os trará ao sacerdote, à porta da tenda da congregação, perante o SENHOR. 24 O sacerdote tomará o cordeiro da oferta pela culpa e o sextário de azeite e os moverá por oferta movida perante o SENHOR. 25 Então, o sacerdote imolará o cordeiro da oferta pela culpa, e tomará do sangue da oferta pela culpa, e o porá sobre a ponta da orelha direita daquele que tem de purificar-se, e sobre o polegar da sua mão direita, e sobre o polegar do seu pé direito. 26 Derramará do azeite na palma da própria mão esquerda; 27 e, com o dedo direito, aspergirá do azeite que está na sua mão esquerda, sete vezes perante o SENHOR; 28 porá do azeite que está na sua mão na ponta da orelha direita daquele que tem de purificar-se, e no polegar da sua mão direita, e no polegar do seu pé direito, por cima do sangue da oferta pela culpa; 29 o restante do azeite que está na mão do sacerdote porá sobre a cabeça do que tem de purificar-se, para fazer expiação por ele perante o SENHOR. 30 Oferecerá uma das rolas ou um dos pombinhos, segundo as suas posses; 31 será um para oferta pelo pecado, e o outro, para holocausto, além da oferta de manjares; e, assim, o sacerdote fará expiação por aquele que tem de purificar-se perante o SENHOR. 32 Esta é a lei daquele em quem está a praga da lepra, cujas posses não lhe permitem o devido para a sua purificação.

Prudência e vigilância para a última hora

Mt. 25

“Mt. 25:1 Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do noivo. 2 Cinco delas eram insensatas, e cinco prudentes. 3 Ora, as insensatas, tomando as lâmpadas, não levaram azeite consigo. 4 As prudentes, porém, levaram azeite em suas vasilhas, juntamente com as lâmpadas. 5 E tardando o noivo, cochilaram todas, e dormiram. 6 Mas à meia-noite ouviu-se um grito: Eis o noivo! saí-lhe ao encontro! 7 Então todas aquelas virgens se levantaram, e prepararam as suas lâmpadas. 8 E as insensatas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas estão se apagando. 9 Mas as prudentes responderam: não; pois de certo não chegaria para nós e para vós; ide antes aos que o vendem, e comprai-o para vós. 10 E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o noivo; e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta. 11 Depois vieram também as outras virgens, e disseram: Senhor, Senhor, abre-nos a porta. 12 Ele, porém, respondeu: Em verdade vos digo, não vos conheço. 13 Vigiai pois, porque não sabeis nem o dia nem a hora. 14 Porque é assim como um homem que, ausentando-se do país, chamou os seus servos e lhes entregou os seus bens: 15 a um deu cinco talentos, a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade; e seguiu viagem. 16 O que recebera cinco talentos foi imediatamente negociar com eles, e ganhou outros cinco; 17 da mesma sorte, o que recebera dois ganhou outros dois; 18 mas o que recebera um foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. 19 Ora, depois de muito tempo veio o senhor daqueles servos, e fez contas com eles. 20 Então chegando o que recebera cinco talentos, apresentou-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco que ganhei. 21 Disse-lhe o seu senhor: Muito bem, servo bom e fiel; sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. 22 Chegando também o que recebera dois talentos, disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; eis aqui outros dois que ganhei. 23 Disse-lhe o seu senhor: Muito bem, servo bom e fiel; sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. 24 Chegando por fim o que recebera um talento, disse: Senhor, eu te conhecia, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste, e recolhes onde não joeiraste; 25 e, atemorizado, fui esconder na terra o teu talento; eis aqui tens o que é teu. 26 Ao que lhe respondeu o seu senhor: Servo mau e preguiçoso, sabias que ceifo onde não semeei, e recolho onde não joeirei? 27 Devias então entregar o meu dinheiro aos banqueiros e, vindo eu, tê-lo-ia recebido com juros. 28 Tirai-lhe, pois, o talento e dai ao que tem os dez talentos. 29 Porque a todo o que tem, dar-se-lhe-á, e terá em abundância; mas ao que não tem, até aquilo que tem ser-lhe-á tirado. 30 E lançai o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes. 31 Quando, pois vier o Filho do homem na sua glória, e todos os anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; 32 e diante dele serão reunidas todas as nações; e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos; 33 e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos à esquerda. 34 Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai. Possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; 35 porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me acolhestes; 36 estava nu, e me vestistes; adoeci, e me visitastes; estava na prisão e fostes ver-me. 37 Então os justos lhe perguntarão: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? 38 Quando te vimos forasteiro, e te acolhemos? ou nu, e te vestimos? 39 Quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos visitar-te? 40 E responder-lhes-á o Rei: Em verdade vos digo que, sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes. 41 Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai- vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e seus anjos; 42 porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; 43 era forasteiro, e não me acolhestes; estava nu, e não me vestistes; enfermo, e na prisão, e não me visitastes. 44 Então também estes perguntarão: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou forasteiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos? 45 Ao que lhes responderá: Em verdade vos digo que, sempre que o deixaste de fazer a um destes mais pequeninos, deixastes de o fazer a mim. 46 E irão eles para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna.”

Cinco virgens eram prudentes

  • atitude de expectação – elas estavam esperando o noivo;
    – elas percebiam os sinais da sua vinda;
    – elas estavam preparadas – levaram as lâmpadas, mas também levaram vasilhas com azeite. Elas sabiam que tinham que brilhar ( Mt. 5: 16 )
    – elas sabiam onde adquirir o óleo;
    – a quantidade de azeite que traziam fala da disposição que elas tinham em investir no reino. O azeite é um óleo muito caro e tinha uma destinação também sagrada; era com o azeite que se ungia as peças do tabernáculo, com o azeite também se ungiam os reis. O azeite era utilizado também para ungir os enfermos a fim de lhes trazer a cura. Mas, principalmente o azeite é um dos símbolos fortes do Espírito Santo.
    – o fato de termos o Espírito Santo habitando em nós, nem sempre revela nossa expectação pela chegada do noivo. Muitos crentes têm o Espírito Santo habitando dentro de si, mas vivem uma vida relaxada como se o Noivo ainda fosse demorar muito tempo. Não sabem fazer a leitura dos tempos e das estações.
    – o sono das virgens nos fala de um tempo de cansaço. Algo que realmente nos aflige e cansa é o pecado. Não só o nosso próprio, mas o daqueles que estão ao nosso redor. Quando olhamos para a vida de Ló em Sodoma, lemos no Novo Testamento que ele afligia a sua alma por causa do pecado da cidade ( 2Pd. 2: 8 ). O pecado traz cansaço. O escritor aos Hebreus salienta que devemos deixar o embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia para correr a carreira que nos está proposta, olhando para Jesus para não desmaiarmos em nossas almas ( Hb. 12: 1 – 3 ). Precisamos entender que o pecado que nos cerca nos suga, nos cansa, nos traz desânimo. E é por isso que precisamos manter nossos olhos em Jesus. Precisamos sempre estar realinhando nossa visão. Na nossa caminhada somos levados a olhar para a direita, para a esquerda e até para trás; mas a Palavra diz que a nossa salvação vem de cima, que devemos olhar para Jesus. Josafá, no meio de um confronto terrível contra o inimigo, confessou com clareza sua dificuldade de tomar uma decisão para fazer algo, mas declarou com firmeza: “os nossos olhos estão postos em ti”. ( 2Cr. 20: 12 ) A única maneira de não “dormirmos” é manter os olhos em Jesus. Sua beleza, Seu amor, Sua santidade nos atrairão e nos tornarão cada vez mais semelhantes a Ele.
    – o anúncio da chegada do Noivo acontece à meia-noite, informando-nos que Ele virá num momento de trevas, num momento de cansaço, num momento de apostasia – frieza espiritual, num momento quando todos tendem a dormir. Quem são as pessoas da noite? Quem são aqueles que normalmente permanecem acordados à noite? Com exceção daqueles que trabalham durante a noite, são as prostitutas, os homossexuais, os viciados, os ladrões, os homicidas. Jesus aparecerá em um tempo muito difícil.
    Um tempo em que as pessoas estarão enganando e sendo enganadas. Precisamos manter os olhos abertos para estarmos apercebidos a respeito dos tempos e das estações. Durante muito tempo os pregadores têm falado sobre observarmos Israel como sendo o relógio de Deus por causa da alegoria entre Israel e a figueira. Muitos disseram que a geração que visse Israel florescer como nação veria a volta de Cristo. Tenho pensado sobre isso. Entendo que as flores antecipam os frutos. Frutificar numa linguagem cristã evangélica significar ganhar almas para Cristo. Com esse entendimento, tenho pensado de uma forma diferente sobre o florescer de Israel e tenho entendido que os judeus que se convertem são um sinal muito forte da volta de Cristo. E o fato de judeus ganharem judeus fala de uma Igreja florescendo e frutificando entre eles. Isso me parece apontar para o fim dos tempos mais do que o simples fato de Israel voltar a ser uma nação reconhecida pela ONU, porque para Deus eles nunca deixaram de ser nação, nunca deixaram de ser o Seu povo peculiar.
    Olhemos para a figueira e busquemos discernir a estação na qual estamos vivendo. Jesus está às portas! Ele virá em uma hora inesperada.
    “1Ts. 5:1 Mas, irmãos, acerca dos tempos e das épocas não necessitais de que se vos escreva: 2 porque vós mesmos sabeis perfeitamente que o dia do Senhor virá como vem o ladrão de noite; 3 pois quando estiverem dizendo: Paz e segurança! então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão. 4 Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que aquele dia, como ladrão, vos surpreenda; 5 porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas; 6 não durmamos, pois, como os demais, antes vigiemos e sejamos sóbrios. 7 Porque os que dormem, dormem de noite, e os que se embriagam, embriagam-se de noite; 8 mas nós, porque somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor, e tendo por capacete a esperança da salvação; 9 porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação por nosso Senhor Jesus Cristo, 10 que morreu por nós, para que, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos juntamente com ele.”

Moradas e Feridas da Religião

João. 9

“E, passando Jesus, viu um homem cego de nascença. 2 E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? 3 Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus. 4 Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar. 5 Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo. 6 Tendo dito isto, cuspiu na terra, e com a saliva fez lodo, e untou com o lodo os olhos do cego. 7 E disse-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que significa o Enviado). Foi, pois, e lavou-se, e voltou vendo. 8 Então os vizinhos, e aqueles que dantes tinham visto que era cego, diziam: Não é este aquele que estava assentado e mendigava? 9 Uns diziam: É este. E outros: Parece-se com ele. Ele dizia: Sou eu. 10 Diziam-lhe, pois: Como se te abriram os olhos? 11 Ele respondeu, e disse: O homem, chamado Jesus, fez lodo, e untou-me os olhos, e disse-me: Vai ao tanque de Siloé, e lava-te. Então fui, e lavei-me, e vi. 12 Disseram-lhe, pois: Onde está ele? Respondeu: Não sei. 13 Levaram, pois, aos fariseus o que dantes era cego. 14 E era sábado quando Jesus fez o lodo e lhe abriu os olhos. 15 Tornaram, pois, também os fariseus a perguntar-lhe como vira, e ele lhes disse: Pôs-me lodo sobre os olhos, lavei-me, e vejo. 16 Então alguns dos fariseus diziam: Este homem não é de Deus, pois não guarda o sábado. Diziam outros: Como pode um homem pecador fazer tais sinais? E havia dissensão entre eles. 17 Tornaram, pois, a dizer ao cego: Tu, que dizes daquele que te abriu os olhos? E ele respondeu: Que é profeta. 18 Os judeus, porém, não creram que ele tivesse sido cego, e que agora visse, enquanto não chamaram os pais do que agora via. 19 E perguntaram-lhes, dizendo: É este o vosso filho, que vós dizeis ter nascido cego? Como, pois, vê agora? 20 Seus pais lhes responderam, e disseram: Sabemos que este é o nosso filho, e que nasceu cego; 21 Mas como agora vê, não sabemos; ou quem lhe tenha aberto os olhos, não sabemos. Tem idade, perguntai-lho a ele mesmo; e ele falará por si mesmo. 22 Seus pais disseram isto, porque temiam os judeus. Porquanto já os judeus tinham resolvido que, se alguém confessasse ser ele o Cristo, fosse expulso da sinagoga. 23 Por isso é que seus pais disseram: Tem idade, perguntai-lho a ele mesmo. 24 Chamaram, pois, pela segunda vez o homem que tinha sido cego, e disseram-lhe: Dá glória a Deus; nós sabemos que esse homem é pecador. 25 Respondeu ele pois, e disse: Se é pecador, não sei; uma coisa sei, é que, havendo eu sido cego, agora vejo. 26 E tornaram a dizer-lhe: Que te fez ele? Como te abriu os olhos? 27 Respondeu-lhes: Já vo-lo disse, e não ouvistes; para que o quereis tornar a ouvir? Quereis vós porventura fazer-vos também seus discípulos? 28 Então o injuriaram, e disseram: Discípulo dele sejas tu; nós, porém, somos discípulos de Moisés. 29 Nós bem sabemos que Deus falou a Moisés, mas este não sabemos de onde é. 30 O homem respondeu, e disse-lhes: Nisto, pois, está a maravilha, que vós não saibais de onde ele é, e contudo me abriu os olhos. 31 Ora, nós sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém é temente a Deus, e faz a sua vontade, a esse ouve. 32 Desde o princípio do mundo nunca se ouviu que alguém abrisse os olhos a um cego de nascença. 33 Se este não fosse de Deus, nada poderia fazer. 34 Responderam eles, e disseram-lhe: Tu és nascido todo em pecados, e nos ensinas a nós? E expulsaram-no. 35 Jesus ouviu que o tinham expulsado e, encontrando-o, disse-lhe: Crês tu no Filho de Deus? 36 Ele respondeu, e disse: Quem é ele, Senhor, para que nele creia? 37 E Jesus lhe disse: Tu já o tens visto, e é aquele que fala contigo. 38 Ele disse: Creio, Senhor. E o adorou. 39 E disse-lhe Jesus: Eu vim a este mundo para juízo, a fim de que os que não vêem vejam, e os que vêem sejam cegos. 40 E aqueles dos fariseus, que estavam com ele, ouvindo isto, disseram-lhe: Também nós somos cegos? 41 Disse-lhes Jesus: Se fósseis cegos, não teríeis pecado; mas como agora dizeis: Vemos; por isso o vosso pecado permanece.”

O que havia naquele cenário?

1 – Jesus = ra.bi è sm (hebr rabbî) V rabino. ra.bi.no è sm (rabi2+ino2) 1 Doutor da lei judaica. 2 Mestre que, entre os hebreus, explica a lei. 3 Sacerdote do culto judaico. Var: rabi. Rabino (do hebraico clássico רִבִּי ribbī; no hebraico moderno רַבִּי rabbī) dentro do Judaísmo significa ” professor, mestre ” ou literalmente “grande”. A palavra “Rabbi” (“Meu Mestre”) deriva da raiz hebraica Rav, que no hebraico bíblico significa “grande” ou “distinto” (em conhecimento).
No Judaísmo, Rabino é um título usado para distinguir aquele que ensina, aquele que tem a autoridade dos doutores da Torá ou aquele apontado pelos líderes religiosos da comunidade. Hoje os rabinos são os responsáveis pelo ensino e aplicação dos ensinamentos do Judaísmo. Ao contrário de outras religiões, o rabino não é um sacerdote, não sendo estritamente necessário para a realização da maioria dos atos do ciclo de vida judaico, como o casamento, bar-mitzvá, sepultamentos, etc. Os únicos atos que exigem a participação de um rabino são o get (divórcio) e litígios que exijam a decisão de um tribunal rabínico.
2 – O tanque de Siloé = Enviado
3 – Um homem cego de nascença
4 – Os discípulos de Jesus
5 – Os vizinhos, e aqueles que dantes tinham visto que o homem era cego
6 – Os fariseus = fa.ri.seu è sm (gr pharisaîos) 1 Membro de uma antiga seita judaica que se distinguia pela observância estrita e formal dos ritos da lei mosaica. 2 Santarrão, hipócrita. 3 pop Homem feio e desgrenhado, cuja cara denota maldade.
7 – Os judeus = ju.deu è adj (lat judaeu) Que diz respeito à Judéia ou aos judeus; hebreu, israelita. sm 1 O natural da Judéia. 2 O que descende dos antigos habitantes da Judéia. 3 O que segue o judaísmo. 4 Qualquer pessoa da raça hebréia. 5 Pessoa natural do Estado de Israel; israelense.
8 – Os pais do que agora via

O que aconteceu ali?

Um cego de nascença foi curado.

* Parecia que eles tinham uma crença ou uma superstição a respeito das enfermidades:

Quem pecou? Este ou os seus pais?

* Jesus vai contra aquela crença de que a doença era apenas uma conseqüência do pecado.

Nem ele, nem os seus pais.

Quais as reações dos religiosos revelam suas feridas e as moradas em que se encontravam?

1 – Vs. 16 Dizem que Jesus não era de Deus porque não guardava o sábado ( legalismo );
2 – Vs. 16 Havia dissensão entre eles ( divisão )
dis.sen.são
sf (lat dissensione) 1 Ato de dissentir. 2 Divergência. 3 Discrepância. 4 Desavença, discórdia. Var: dissenso. Antôn (acepção 1): assentimento.
3 – Vs. 19 Levantam dúvidas quanto ao milagre ( incredulidade );
4 – Vs. 22 Perseguem os confessam que Jesus é o Cristo (perseguição contra os verdadeiros discípulos );
5 – Vs. 24 Dizem que Jesus era um pecador; (julgamento temerário)
6 – Vs. 28 O injuriaram ( sectarismo )
in.ju.ri.ar
(lat injuriare) vtd 1 Fazer injúria a; insultar, ofender. vtd 2 Desacreditar, desonrar, vexar: Injuriou a memória dos antepassados. Injuriou-a com alusões boçais. vpr 3 Dedignar-se, ter como desdouro: O funcionário injuriava-se de usar aquela farda. vtd 4 Causar dano ou estrago: O temporal injuriou tapumes e barracões.
sec.ta.ris.mo
sm (sectário+ismo) Espírito sectário; paixão de partido, de seita.
7 – Vs. 29 Consideram que Deus só falaria por intermédio de Moisés e não poderia mais falar nos dias atuais ( só confiam na tradição );
8 – Vs. 34 Não acreditam que possam ser ensinados por qualquer outra pessoa mesmo chamando-a de Rabi/ Mestre ( orgulho do conhecimento );
9 – Vs. 34 Expulsaram-no ( Rejeição )
10 – Vs. 40 Também nós somos cegos? ( cegueira )

O testemunho do homem que fora curado diante dos religiosos

Vs. 30 O homem respondeu, e disse-lhes: Nisto, pois, está a maravilha, que vós não saibais de onde ele é, e, contudo me abriu os olhos. 31 Ora, nós sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém é temente a Deus, e faz a sua vontade, a esse ouve. 32 Desde o princípio do mundo nunca se ouviu que alguém abrisse os olhos a um cego de nascença. 33 Se este não fosse de Deus, nada poderia fazer.

8.1 – reconheceu o milagre;
8.2 – reconheceu que Deus respondia as orações dos que O temem;
8.3 – reconheceu que Jesus era de Deus;
8.4 – reconheceu que sem Deus Jesus não poderia fazer nada.

A postura do homem que fora curado diante de Jesus

Vs. 36 Ele respondeu, e disse: Quem é ele, Senhor, para que nele creia?
Vs. 38 Ele disse: Creio, Senhor. E o adorou.
Conclusão:

– Quem somos? Religiosos ou discípulos?
– Que feridas ainda carregamos da religiosidade?

Incredulidade?
Legalismo?
Perseguição aos verdadeiros discípulos?
Julgamento temerário?
Fé apenas na tradição?
Orgulho do conhecimento?
Sectarismo?
Cegueira?

– Que testemunho temos dado diante dos religiosos?
– Que postura temos adotado diante de Jesus?

Bibliografia:
1 – e-Sword – the Sword of the LORD with and electronic edge ( Bíblia eletrônica )
2 – Michaelis Moderno Dicionário da Língua Portuguesa

Escolhas

Gn. 13: 9 a 11 “Porventura não está toda a terra diante de ti? Rogo-te que te apartes de mim. Se tu escolheres a esquerda, irei para a direita; e se a direita escolheres, irei eu para a esquerda. 10 Então Ló levantou os olhos, e viu toda a planície do Jordão, que era toda bem regada (antes de haver o Senhor destruído Sodoma e Gomorra), e era como o jardim do Senhor, como a terra do Egito, até chegar a Zoar. 11 E Ló escolheu para si toda a planície do Jordão, e partiu para o oriente; assim se apartaram um do outro.”

Construímos nossas vidas à partir de nossas escolhas. Nem sempre acertamos nas nossas escolhas e os nossos erros nos levarão a conseqüências muitas vezes terríveis e desgastantes. O próprio pecado é uma escolha. Outras vezes nossas escolhas podem nos levar a prisões das quais não conseguiremos sair a não ser pela misericórdia de Deus. Isso algumas vezes leva muito tempo, não porque Deus queira nos ver presos, mas porque não queremos enxergar que estamos presos. E o pior cego é aquele que não quer enxergar. Algumas pessoas precisaram fazer escolhas importantes em suas vidas e nos deixaram um legado importante para os momentos em que precisamos tomar nossas decisões. Gostaria de citar Abrão e Ló.

Deus chamou Abrão em Harã depois da morte do seu pai e lhe disse que deixasse a sua terra e os seus parentes e saísse para uma terra que Ele mesmo mostraria. Esta ordem estava acompanhada de uma promessa: “de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção! Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra.”

Qual foi a escolha de Abrão à partir da palavra do Senhor? Ele saiu como o Senhor lhe ordenou, mas diz a Escritura que o seu sobrinho Ló foi com ele. Não foi isto o que Deus lhe havia dito, mas ele escolheu deixar que Ló fosse com ele.

Em nossa caminhada na direção da vontade do Senhor, muitas vezes teremos que ser radicais quanto ao que Ele nos diz. Se Deus disse para deixar os parentes, Abrão não tinha que levar consigo a Ló. Quando Deus nos dá uma ordem Ele espera que a cumpramos na sua totalidade. Mas Abrão foi parcial no cumprimento da ordem de Deus e isso veio a ser tropeço para ele.

Quando saímos do nosso lugar de conforto para obedecer a Deus naquilo que Ele nos ordenou, Ele nos fará promessas grandiosas, nos dará proteção total e nos fará prosperar no caminho pelo qual estamos passando. Porém se a obediência é parcial, sofreremos a conseqüência por não havermos obedecido em tudo ao Senhor e Ele nos levará a fazer outra escolha. Houve contendas entre Abrão e Ló e entre os seus pastores e eles foram postos diante de uma nova escolha.

Ló escolheu segundo aquilo que podia ver.
Ló fala da nossa visão curta, humana, humanista, interesseira, egoísta, incrédula.
Nossas escolhas não podem ser feitas baseado naquilo que podemos ver.

Nossas escolhas precisam ser baseadas no relacionamento que mantemos com o Pai! ( Sl. 25: 14 ) Não podemos sair por aí fazendo escolhas independentes como se Deus não se interessasse por nós. Ele se interessa por cada detalhe de nossas vidas! Cada escolha que tivermos que fazer poderão ser respaldadas pelo Pai. Ele se interessa por nós, somos as meninas dos Seus olhos. Precisamos sujeitar a Ele nossas escolhas. Seja o trabalho novo, seja um relacionamento que está para se estabelecer, seja uma proposta nova de ministério, seja uma mudança que está para acontecer, seja o que for, precisa ser levado ao Trono da Graça do Pai. O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa vem dos lábios do Senhor. Jamais podemos nos esquecer disso!

Depois da separação entre Ló e Abrão, Deus fez uma nova promessa a Abrão. Veja que o negócio de Deus era com Abrão e não com Ló, embora ele também tenha sido abençoado durante esta caminhada. Mas precisamos entender que durante a nossa caminhada com o Senhor, veremos a Sua bênção sobre a vida daqueles que estiverem conosco. Deus irá nos abençoar e por nossa causa abençoará também aqueles que estiverem conosco! Porém se Deus nos chamou, o que Ele tem conosco, Ele vai resolver conosco!

A próxima promessa de Deus a Abrão foi a posse de toda a terra que os seus olhos pudessem ver. Deus disse que daria a ele e à sua descendência, mas antes ele teve que se separar de Ló.

Mesmo depois de separado de Ló, Abrão ainda teve que enfrentar guerras por causa do seu sobrinho.

Algumas escolhas para nós são dolorosas, às vezes nos parecem perdas. Mas se Deus tem algo com você saiba de uma coisa: tudo o que lhe parecer perda, na verdade está no controle de Deus e redundará em bênção. Deus lhe fará vitorioso na guerra e fará que você seja honrado diante dos homens e Ele mesmo lhe honrará. Por causa da sua obediência Ele lhe fará frutificar na terra onde lhe plantou e te multiplicará. Ele fará aliança contigo, mudará a sua sorte, lhe dará filhos, mudará o seu nome, Deus não deixará de compartilhar com você os Seus planos e fará de você um intercessor. Alguém que vai entrar diante do Tribunal de Deus e requerer a prisão dos seus inimigos e o resgate daqueles que são do Senhor. Suas orações serão respondidas prontamente, você vai interceder por cidades e até por nações afim de que elas sejam salvas e vai ver a salvação do remanescente do Senhor.

Abraão fala da fé, das decisões tomadas em Deus, da esperança em Deus, dos projetos feitos em Deus.

Você será provado, mas será aprovado diante do Senhor.

Quais são as escolhas que estão diante de você hoje?

Quais delas você já levou diante do Senhor?

Deus já se revelou pessoalmente a você?

Que promessas Ele te fez?

Você tem carregado problemas com você?
Hb. 12 nos aconselha a desembaraçarmo-nos do peso a fim de corrermos melhor.

Será que existe um Ló em sua vida?
Se existe, diga a ele que escolha o seu caminho e siga em frente. Nem sempre o seu Ló será uma pessoa. O que importa é que ele não fique entre você e a bênção que o Pai tem pra você.

Libere o seu Ló porque Deus tem uma terra prometida pra você.

Dt. 30: 19 e 20 “O céu e a terra tomo hoje por testemunhas contra ti de que te pus diante de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, 20 amando ao Senhor teu Deus, obedecendo à sua voz, e te apegando a ele; pois ele é a tua vida, e o prolongamento dos teus dias; e para que habites na terra que o Senhor prometeu com juramento a teus pais, a Abraão, a Isaque e a Jacó, que lhes havia de dar.”

Js. 24: 14 a 18 “Agora, pois, temei ao Senhor, e servi-o com sinceridade e com verdade; deitai fora os deuses a que serviram vossos pais dalém do Rio, e no Egito, e servi ao Senhor. 15 Mas, se vos parece mal o servirdes ao Senhor, escolhei hoje a quem haveis de servir; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do Rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor. 16 Então respondeu o povo, e disse: Longe esteja de nós o abandonarmos ao Senhor para servirmos a outros deuses: 17 porque o Senhor é o nosso Deus; ele é quem nos fez subir, a nós e a nossos pais, da terra do Egito, da casa da servidão, e quem fez estes grandes sinais aos nossos olhos, e nos preservou por todo o caminho em que andamos, e entre todos os povos pelo meio dos quais passamos. 18 E o Senhor expulsou de diante de nós a todos esses povos, mesmo os amorreus, que moravam na terra. Nós também serviremos ao Senhor, porquanto ele é nosso Deus.”

2Sm. 24: 11 a 16 ( 2Cr. 21 ) “Quando, pois, Davi se levantou pela manhã, veio a palavra do Senhor ao profeta Gade, vidente de Davi, dizendo: 12 Vai, e dize a Davi: Assim diz o Senhor: Três coisas te ofereço; escolhe qual delas queres que eu te faça. 13 Veio, pois, Gade a Davi, e fez-lho saber dizendo-lhe: Queres que te venham sete anos de fome na tua terra; ou que por três meses fujas diante de teus inimigos, enquanto estes te perseguirem; ou que por três dias haja peste na tua terra? Delibera agora, e vê que resposta hei de dar àquele que me enviou. 14 Respondeu Davi a Gade: Estou em grande angústia; porém caiamos nas mãos do Senhor, porque muitas são as suas misericórdias; mas nas mãos dos homens não caia eu. 15 Então enviou o Senhor a peste sobre Israel, desde a manhã até o tempo determinado; e morreram do povo, desde Dã até Berseba, setenta mil homens. 16 Ora, quando o anjo estendeu a mão sobre Jerusalém, para a destruir, o Senhor se arrependeu daquele mal; e disse ao anjo que fazia a destruição entre o povo: Basta; retira agora a tua mão. E o anjo do Senhor estava junto à eira de Araúna, o jebuseu.”

A escolha é sempre nossa.

A vitória de Jó – Parte I

Talvez a pessoa mais citada no mundo inteiro até por aqueles que não conhecem a Bíblia seja Jó. Este homem é citado por sua paciência, pelos seus sofrimentos, pelas suas perdas, pelos seus amigos, enfim. Jó é citado por muitas pessoas por muitos motivos. Mas pouco se ouve falar de Jó por causa da sua vitória, ou por causa das estratégias que Deus tenha lhe dado para vencer o inimigo. Sim, é verdade! Parece que somos mesmo levados a observar sempre o lado negativo das coisas, parece haver uma tendência em nós em criticar, falar mal, desencorajar, desacreditar, desonrar e olhamos tantas coisas por um prisma diferente daquele pelo qual Deus olha. Gostaria de enfocar neste estudo o lado positivo de toda a luta travada por Jó contra os seus inimigos espirituais e as estratégias que ele recebeu de Deus para vencê-los.
Primeiramente, quem era Jó? Segundo o ponto de vista de Deus, Jó era um homem sem semelhantes, íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal. Segundo o relato das Escrituras, Jó era ainda um homem que possuía uma família relativamente grande, era o homem mais poderoso da região em que habitava, possuía grandes rebanhos de ovelhas, camelos, bois e mulas, também tinha muitos empregados e escravos ao seu serviço. Espiritualmente, revelava ser um sacerdote para a sua família visto que oferecia sempre arrependimento e pedido de perdão se identificando com seus filhos imaginando que em suas festas eles poderiam haver pecado contra o Senhor e Lhe desagradado o coração. Estas são características realmente singulares e raras nos dias em que vivemos. Pois é exatamente este homem com tantos predicados quem vai sofrer vários ataques de espíritos malignos confederados que tentarão a todo custo levá-lo a desonrar ao nome do Senhor. Veremos que não foi um ataque simples, mas vários ataques bem organizados, arquitetados por príncipes das trevas. Mas também veremos que as estratégias de Deus foram todas inegavelmente eficazes para o livramento de Jó. Perceberemos que estes são ataques dos quais somos todos passíveis de sofrer, então procuremos aprender ao máximo com o amado Jó para que o Senhor nos leve a experimentar a vitória contra estes inimigos assim como fez com aquele Seu servo fiel.

1º ATAQUE – A DIFAMAÇÃO

A primeira arma que o inimigo vai utilizar contra Jó é a difamação. Ele não intenta isso através de simples mortais, mas vai difamá-lo pessoalmente na presença de Deus. ( Jó 1: 9 – 11 ) Satanás manifestou sintomas de ódio mortal e uma inveja incomparável quando o Senhor elogiou, em sua presença, a vida daquele homem e não pode resistir ao desejo maligno de desafiar a Deus. Porém Deus não pode ser desafiado! Satanás não chegaria a bom termo em suas pretensões. Deus conhecia o coração de Jó e em sua pré-ciência, atributo exclusivo Seu, sabia que o Seu amado servo não sucumbiria às artimanhas do acusador. Semelhantemente, Ele conhece o seu e o meu coração e sabe até que ponto podemos suportar a afronta. Em Sua Palavra encontramos o conforto apostólico ministrado através da vida de Paulo aos Coríntios dizendo: “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar”. (1Co. 10:13 )
“Em meio a um ataque inimigo, precisamos estar seguros de que é Deus quem determina os limites até onde ele pode avançar e não o contrário”. ( Jó 1: 12 )

A vitória de Jó – Parte II

2º ATAQUE – O REBANHO

Terminado o seu primeiro ataque, apressadamente o inimigo se levanta com a próxima etapa. Nesta etapa veremos que Satanás se levanta contra Jó empreendendo um só ataque, mas com uma abrangência triplicada de devastação. Procure colocar-se no cenário que passo a descrever, talvez Deus tenha algo a lhe dizer que você ainda não havia percebido. Provavelmente não será algo novo, mas algo que está recebendo a luz do Senhor. Peça a Deus que lhe abra o entendimento, ore “para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele,” ( Efésios 1:17 )
A ) A Adoração
Sendo Jó um adorador, era do seu rebanho que ele retirava os animais que seriam sacrificados ao Senhor em cheiro suave e aroma agradável. Todas as vezes que intercedia por seus filhos, o adorador Jó também sacrificava ao Senhor. Lembre-se que não há adoração sem sacrifício. “Tornou o rei Davi a Ornã: Não; antes, pelo seu inteiro valor a quero comprar; porque não tomarei o que é teu para o SENHOR, nem oferecerei holocausto que não me custe nada.” ( 1 Cr 21:24 ) Ao empreender este ataque, Satanás não desejava apenas fazer de Jó um homem mais pobre. Na verdade o seu desejo mais íntimo era que Jó mudasse de reino. Deixasse se ser um adorador para ser um murmurador. Isso faria de Jó um adorador de Satanás. Aqui está algo para o que precisamos atentar. Esta estratégia inimiga continua em andamento contra os filhos de Deus. O que estamos fazendo diante da tentação para murmurarmos? Temos mantido nossa posição firme em Deus, ou temos cedido à tentação e nos tornado adoradores de Satanás? Temos permanecido firmes no Reino de Deus, ou temos nos transportado de volta ao império das trevas? Pensemos bem a respeito dessa estratégia. Há apenas três tipos de pessoas a quem Deus procura: alguém que possa ser enviado ( Is. 6: 8 ), alguém que se ponha na brecha – um intercessor ( Ez. 22: 30 ) e no Novo Testamento essa pessoa é o adorador. ( Jo. 4: 24 ). Estas são pessoas que operam no Reino de Deus. Um adorador jamais pode se tornar em um murmurador, isso não é apenas um pecado, é mudança de reino.
Mas essa foi só uma das facetas deste segundo ataque empreendido pelo inimigo contra Jó. Ainda existem dois aspectos a serem observados quanto ao ataque contra o rebanho.
B ) O Rebanho Espiritual
Já vimos que Jó era um adorador. Precisamos nos lembrar que ele era também um sacerdote aplicado. Cada um de nós é responsável por um pequeno rebanho a respeito do qual haveremos de prestar contas diante do Pai. O primeiro deles é a própria família. Nosso amado Jó deu-nos um bom exemplo sobre como cuidar desse pequeno rebanho. Em momento algum percebemos nele uma atitude manipuladora ou controladora. Mas podemos ver claramente a atitude de um sacerdote para com Deus, consciente de suas responsabilidades perante o seu Senhor. Ele não acusava ao rebanho de haver pecado, mas simplesmente oferecia ao Pai arrependimento pelos possíveis pecados cometidos por ele enquanto adorava. Podemos aprender com Jó o sacerdócio de todos os santos, podemos apreender da experiência de Jó o papel do homem chefe de família. Seu pequeno rebanho não era considerado um peso ou um encargo, pelo contrário, era alvo do seu amor pastoral, de sua dedicação e fidelidade. Os versos quatro e cinco do primeiro capítulo nos demonstram a dedicação para com cada um em cada ocasião. O inimigo trabalhava para quebrar os relacionamentos de Jó, da mesma maneira que trabalha para quebrar os nossos relacionamentos. Precisamos compreender que Deus jamais será roubado. Se estamos pensando que estamos sendo roubados, significa que aquilo que julgamos estar sendo roubado ainda não foi entregue ao seu legítimo dono – o Senhor. Nenhum de nós tem um rebanho que seja propriamente seu, mas o Senhor tem um rebanho do qual zela carinhosamente. Nós somos seus auxiliares no cuidado com este rebanho, portanto, devemos nos lembrar sempre de que aquilo que fazemos hoje com o rebanho será objeto de uma prestação de contas com o Seu proprietário. Pelo texto bíblico, entendemos que Jó tinha plena consciência da sua atribuição e de suas responsabilidades para com o seu rebanho espiritual.
C ) Os Bens Materiais Alguém disse que: “somos capazes de coisas inacreditáveis por uma boa causa. Mas, por causa do dinheiro ou daquilo que pode representá-lo somos capazes de matar”. Que triste afirmação é esta! Ela revela o quão independentes de Deus nos tornamos quando nos apegamos aos bens materiais. Quando Jesus percebeu essa atitude no coração do jovem rico, imediatamente sentenciou: “quão difícil é um rico entrar no céu”. ( Mt. 19: 23 ) Pessoalmente creio que haverá homens ricos no céu, ou seja, pessoas que tiveram muitas posses aqui na terra, mas que souberam administrar bem suas finanças sem se apegarem a elas, entendendo que pertenciam a Deus e Ele é quem deveria decidir sobre elas. Estes são os que recebem de Deus o dom de adquirir riquezas. “Quanto ao homem a quem Deus conferiu riquezas e bens e lhe deu poder para deles comer, e receber a sua porção, e gozar do seu trabalho, isto é dom de Deus”. (Ec. 5:19 ) Se Deus concede este dom a alguns homens, fica claro então que alguns ricos entrarão no céu. Obviamente não apenas por serem ricos, mas por decidirem consagrar todos os seus bens ao Senhor, não se deixando dominar pelas riquezas. Jó demonstrou todo o seu desprendimento ao declarar em alto e bom som que Deus tinha o direito de tomar de volta tudo aquilo que Ele lhe havia dado anteriormente e ainda ao bendizer ao nome do Senhor diante de tanta desgraça. ( Jó 1: 20 e 21 ) Ah, se o Senhor pudesse encontrar em nós corações tão rendidos à Sua Soberania e amor. O que Ele não faria através da Sua Igreja?! Precisamos aprender com Jó a nos ajoelharmos, colocarmos o rosto no chão e adorar a Deus em meio à adversidade. Precisamos colocar os nossos olhos em Deus ao invés de mantê-los nas ações do inimigo. Em nenhum momento vemos Jó murmurar, reclamar, praguejar, ou mencionar uma só palavra atribuindo seu sofrimento a outra pessoa, ou mesmo a Satanás. Isso é um aprendizado muito grande para nós. Creio que esta não é a nossa postura mais freqüente. Mas creio que a obra de Jesus na cruz do Calvário pode nos transformar e que talvez essa transformação esteja acontecendo agora mesmo enquanto este texto está sendo lido. Deus é tremendo!

A Vitória de Jó – Parte III

O 3º ATAQUE – OS COOPERADORES
Da multidão de empregados e de escravos que Jó possuía lhe restaram apenas quatro. Todos os outros lhe foram tirados juntamente com os rebanhos. Para o desempenho do nosso serviço ao Senhor receberemos, como um dos vários recursos disponibilizados por Ele, a companhia confortante de cooperadores fiéis, dedicados, incansáveis e altruístas. Eles são uma bênção de Deus em nossas vidas. Davi, entre outros servos de Deus, experimentou a graça de Deus através de homens assim. Em certa ocasião, da forma mais despretensiosa possível, ele esboçou o desejo de beber das águas tiradas do poço que estava junto à porta de Belém ( 2Sm. 23: 15 ). Não tardou muito e o seu desejo já estava prestes a se realizar pela mão de três dos seus valentes que romperam o acampamento filisteu e lhe trouxeram a água que desejava ( 2Sm. 23: 16 ). De tal forma ele se sentiu honrado por seus cooperadores que, achando-se indigno de tamanha fidelidade, ofereceu aquela água ao Senhor como oferta. Quão caros nos são os nossos cooperadores! São verdadeiras dádivas de Deus. Não sei se os valorizamos adequadamente durante o tempo em que permanecem conosco, mas quando eles partem a dor da perda de cada um deles tem um peso e um significado inigualável. O cooperador é uma extensão de nós mesmos. Muitas vezes eles executam coisas que nós não conseguiríamos executar. Eles são dons de Deus a nós. Eu vivi a experiência pessoal de perder um cooperador inigualável. Ele foi uma pessoa que decidiu em seu coração me amar. Era uma pessoa simples, humilde, dedicada, um verdadeiro escudeiro. Havia pessoas na congregação que zombavam dele por causa de sua dedicação e amor. Ele cuidava de tudo o que me dissesse respeito, desde a necessidade de um copo com água durante a ministração da Palavra até o consumo de frutas e verduras da minha família. Não pretendo citar o seu nome em respeito à sua memória e também à sua família. Ele era um aprendiz sedento da Palavra de Deus, era um intercessor dedicado, um obreiro presente a tudo o que envolvia o seu ministério. Trabalhamos juntos durante os tempos mais difíceis do meu ministério pastoral e ele foi também um encorajador tremendo, mas aprouve ao Senhor permitir que ele fosse visitado por um câncer em seu intestino. Desde a descoberta da enfermidade até o dia de sua morte ele durou apenas um ano mais. Durante este ano fizemos caminhadas juntos, comemos juntos, oramos muitas vezes juntos, ele não tinha uma voz afinada, mas também cantamos juntos em muitas reuniões. Posso me lembrar até hoje do seu semblante alegre ao dizer: “glória a Deus, pastor”. Ou do seu semblante preocupado quando tinha que administrar as finanças sem permitir que nada ficasse pendente – ele foi o tesoureiro da congregação. Certa ocasião orando separadamente dele o Senhor me disse que o levaria. Lembro-me que recorri a alguns intercessores conhecidos havia pouco tempo e pedi que orassem por ele também e pedissem misericórdia ao Senhor pela vida do meu amigo, mas o Senhor apenas confirmou através deles o que já havia me falado. Ele permanecia fiel, suportando a dor do câncer, a vergonha de andar com uma bolsa de colostomia que ele detestava. Algumas vezes o vi se remoer de dor sem esboçar nenhuma palavra que desagradasse a Deus. Chegou o dia da sua partida. Fui ao hospital para liberar o corpo do meu amigo na esperança de que ainda pudesse voltar a viver, mas o Pai já havia decidido que desejava a companhia dele naquele dia. Eu não podia fazer mais nada a não ser chorar e lamentar a perda de um grande amigo e cooperador. Creio que vou vê-lo naquele dia. Mas às vezes ainda me lembro dele com saudades hoje, três anos após a sua morte. Para mim foi uma perda muito significativa. Jó sofreu a terrível perda da maioria dos seus cooperadores, mas não todos. Ficou um remanescente que não se apartou dele. Mesmo na tempestade permaneceram juntos. Não por acaso foram quatro. Este é o número da Terra e também o número do gerar de Deus. O Pai celestial estava sinalizando para Jó que nem tudo estava perdido, que Ele já estava gerando um tempo de restituição para a vida do Seu filho a quem amava e em quem confiou tremendamete. Creio que Deus continua amando e confiando em Seus filhos. Talvez você seja um destes. Certamente Ele também separou cooperadores incomparáveis para trabalharem lado a lado com você. Esse é um tipo de relacionamento que devemos trabalhar para conservar bem. Os cooperadores precisam ser nutridos com o amor pastoral, precisam estar sempre bem informados a respeito daquele com quem cooperam, precisam ser alvo da oração do seu líder, precisam ser fortalecidos, encorajados e nivelados à mesma visão daquele com quem cooperam. Eles não são insubstituíveis, mas perdê-los pode significar um aumento no prazo necessário para o cumprimento da nossa missão, além do desgaste que sofremos nos relacionamentos, nas emoções e no ministério. Cooperadores são gerados em oração, em jejuns, em capacitações intensivas algumas vezes muito desgastantes, exigem uma boa dose da nossa paciência e finalmente “nascem”. A perda de um cooperador implica no mínimo na necessidade de todo o processo de gerar novamente outra pessoa, com aqueles mesmo predicados, que possa desempenhar aquela função. Jó sofreu uma perda muito significativa, mas ainda não era a pior delas. Mesmo assim, permaneceu firme em seu amor para com Deus.

A Vitória de Jó – Parte IV

O 4º ATAQUE – OS FILHOS
Só os pais sabem o valor que têm os filhos. Todo o desenrolar da vida, desde os primeiros meses de gestação, a infância, adolescência, enfim. Os pais reconhecem o investimento necessário à vida de cada um de seus filhos. Percebem suas diferenças, habilidades, dons, talentos, etc. igualmente, só quem perdeu um filho sabe a dor que isso representa. Quando o meu pai era ainda uma criança, seu irmão com apenas sete anos de idade veio a falecer. Meu pai conta que ainda se lembra de um dia quando já adulto viu o meu avô chorando e lamentando a morte do filho. Vemos na Palavra de Deus a angústia de pais que perderam seus filhos. Pense na angústia dos egípcios que perderam os seus primogênitos. Tente compreender, se puder, a riqueza que há nas palavras de Deus quando Ele disse: “Dirás a Faraó: Assim diz o SENHOR: Israel é meu filho, meu primogênito.” ( Êxodo 4:22 ) Pense no significado que tem para Deus a discriminação e o desejo de extermínio deste povo de sobre a face da Terra. O ataque contra os filhos é algo terrível! Paulo, o apóstolo, chega a declarar que sofria dores de parto até ver novamente Cristo sendo formado neles. ( Gl. 4: 19 ) E quem já gerou filhos espirituais sabe exatamente o significado de cada palavra dita pelo apóstolo. Nosso adversário trabalha para matar esses filhos. Eles podem ser projetos, ministérios, pessoas as quais geramos em Deus e a morte deles simplesmente nos corroe. Mas Deus não permitiu que a mulher de Jó morresse, nem se tornasse estéril apesar da sugestão que ela havia dado ao marido para que amaldiçoasse a Deus e morresse. Ele poderia, no futuro, gerar outros filhos sadios, bonitos, filhos que seriam o testemunho de Deus na vida de seus pais. Algumas vezes nos apegamos muito aos filhos espirituais que Deus nos permite gerar, porém precisamos trazer à memória o fato de que o verdadeiro pai é o Senhor. Se Ele decidir nos “tirar” um filho espiritual, devemos ter em mente a Sua Soberania em decidir o melhor lugar para aquela pessoa. Não somos infalíveis e por isso mesmo podemos errar na “educação” ou na “formação” desses filhos. Quando isso acontece, entendendo o nosso papel de auxiliares do Pai celestial, devemos permitir que Ele encaminhe aquela pessoa ao seu lugar crendo que o melhor é o que será feito por Deus.

Discernindo a obra de engano

“2Rs. 20:13 E Ezequias deu audiência aos mensageiros, e lhes mostrou toda a casa de seu tesouro, a prata e o ouro, as especiarias e os melhores ungüentos, a sua casa de armas e tudo quanto havia nos seus tesouros; coisa nenhuma houve que lhes não mostrasse, nem em sua casa, nem em todo o seu domínio. 14 Então o profeta Isaías veio ao rei Ezequias, e lhe perguntou: Que disseram aqueles homens, e donde vieram a ti? Respondeu Ezequias: Vieram de um país mui remoto, de Babilônia. 15 E disse ele: Que viram em tua casa? E disse Ezequias: Viram tudo quanto há em minha casa; não há coisa nenhuma nos meus tesouros que eu não lhes mostrasse. 16 Então disse Isaías a Ezequias: Ouve a palavra do Senhor: 17 Eis que vêm dias em que será levado para a Babilônia tudo quanto houver em minha casa, bem como o que os teus pais entesouraram até o dia de hoje; não ficará coisa alguma, diz o Senhor. 18 E até mesmo alguns de teus filhos, que procederem de ti, e que tu gerares, levarão; e eles serão eunucos no paço do rei de Babilônia. 19 Então disse Ezequias a Isaías: Boa é a palavra do Senhor que disseste. Disse mais: Pois não é assim, se em meus dias vai haver paz e segurança? 20 Ora, o restante dos atos de Ezequias, e todo o seu poder, e como fez a piscina e o aqueduto, e como fez vir a água para a cidade, porventura não estão escritos no livro das crônicas dos reis de Judá? 21 E Ezequias dormiu com seus pais. E Manassés, seu filho, reinou em seu lugar.”

Quando abrimos o nosso coração para alguém, estamos realizando um ato espiritual muito sério. Nosso interlocutor passa a ser alguém a quem ficamos aliançados pelas palavras que liberamos. Tenho compreendido que nem todas as pessoas com as quais nos relacionamos estão prontas para ouvir os segredos do nosso coração. Outras, não estão prontas para ouvir os sonhos e projetos que Deus coloca em nosso coração e outras ainda, não estão prontas para ouvir sobre as lutas que travamos e guardamos em nosso coração. É por isso que algumas vezes os segredos do nosso coração são expostos, vemos nossos sonhos e projetos morrerem e nossas lutas desdenhadas.
Veja o que a Palavra nos orienta sobre o coração:
“Sl. 15:1 Quem, Senhor, habitará na tua tenda? quem morará no teu santo monte? 2 Aquele que anda irrepreensivelmente e pratica a justiça, e do coração fala a verdade; 3 que não difama com a sua língua, nem faz o mal ao seu próximo, nem contra ele aceita nenhuma afronta; 4 aquele a cujos olhos o réprobo é desprezado, mas que honra os que temem ao Senhor; aquele que, embora jure com dano seu, não muda; 5 que não empresta o seu dinheiro a juros, nem recebe peitas contra o inocente. Aquele que assim procede nunca será abalado.”
“Sl. 24:3 Quem subirá ao monte do Senhor, ou quem estará no seu lugar santo? 4 Aquele que é limpo de mãos e puro de coração; que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente. 5 Este receberá do Senhor uma bênção, e a justiça do Deus da sua salvação.”
“Sl. 34:18 Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado, e salva os contritos de espírito.”
“Sl. 36:1 A transgressão fala ao ímpio no íntimo do seu coração; não há temor de Deus perante os seus olhos. 2 Porque em seus próprios olhos se lisonjeia, cuidando que a sua iniqüidade não será descoberta e detestada.”
“Sl. 44:21 porventura Deus não haveria de esquadrinhar isso? pois ele conhece os segredos do coração.”
“Sl. 53:1 Diz o néscio no seu coração: Não há Deus. Corromperam-se e cometeram abominável iniqüidade; não há quem faça o bem.”
“Sl. 55:21 A sua fala era macia como manteiga, mas no seu coração havia guerra; as suas palavras eram mais brandas do que o azeite, todavia eram espadas desembainhadas.”
“Sl. 58:2 Não, antes no coração forjais iniqüidade; sobre a terra fazeis pesar a violência das vossas mãos.”
“Sl. 64:6 Planejam iniqüidades; ocultam planos bem traçados; pois o íntimo e o coração do homem são inescrutáveis.”
“Sl. 78:8 e que não fossem como seus pais, geração contumaz e rebelde, geração de coração instável, cujo espírito não foi fiel para com Deus.”
“Sl. 101:5 Aquele que difama o seu próximo às escondidas, eu o destruirei; aquele que tem olhar altivo e coração soberbo, não o tolerarei.”
“Sl. 140:1 Livra-me, ó Senhor, dos homens maus; guarda-me dos homens violentos, 2 os quais maquinam maldades no coração; estão sempre projetando guerras. 3 Aguçaram as línguas como a serpente; peçonha de áspides está debaixo dos seus lábios.”
“Pv. 4:23 Guarda com toda a diligência o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.”
“Pv. 6:12 O homem vil, o homem iníquo, anda com a perversidade na boca, 13 pisca os olhos, faz sinais com os pés, e acena com os dedos; 14 perversidade há no seu coração; todo o tempo maquina o mal; anda semeando contendas.”
“Pv. 6:16 Há seis coisas que o Senhor detesta; sim, há sete que ele abomina: 17 olhos altivos, língua mentirosa, e mãos que derramam sangue inocente; 18 coração que maquina projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal; 19 testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos.”
“Pv. 10:20 A língua do justo é prata escolhida; o coração dos ímpios é de pouco valor”
“Pv. 11:20 Abominação para o Senhor são os perversos de coração; mas os que são perfeitos em seu caminho são o seu deleite.”
“Pv. 12:20 Engano há no coração dos que maquinam o mal; mas há gozo para os que aconselham a paz.”
“Pv. 12:23 O homem prudente encobre o conhecimento; mas o coração dos tolos proclama a estultícia”
“Pv. 12:25 A ansiedade no coração do homem o abate; mas uma boa palavra o alegra”
“Pv. 14:10 O coração conhece a sua própria amargura; e o estranho não participa da sua alegria.”
“Pv. 15:13 O coração alegre aformoseia o rosto; mas pela dor do coração o espírito se abate.”
“Pv. 17:20 O perverso de coração nunca achará o bem; e o que tem a língua dobre virá a cair no mal.”
“Pv. 23:6 Não comas o pão do avarento, nem cobices os seus manjares gostosos. 7 Porque, como ele pensa consigo mesmo, assim é; ele te diz: Come e bebe; mas o seu coração não está contigo.”
“Pv. 24:1 Não tenhas inveja dos homens malignos; nem desejes estar com eles; 2 porque o seu coração medita a violência; e os seus lábios falam maliciosamente.”
“Pv. 25:20 O que entoa canções ao coração aflito é como aquele que despe uma peça de roupa num dia de frio, e como vinagre sobre a chaga.”
“Pv. 26:23 Como o vaso de barro coberto de escória de prata, assim são os lábios ardentes e o coração maligno. 24 Aquele que odeia dissimula com os seus lábios; mas no seu interior entesoura o engano. 25 Quando te suplicar com voz suave, não o creias; porque sete abominações há no teu coração.”
“Pv. 27:19 Como na água o rosto corresponde ao rosto, assim o coração do homem ao homem.”
“Pv. 28:14 Feliz é o homem que teme ao Senhor continuamente; mas o que endurece o seu coração virá a cair no mal.”
“Pv. 28:26 O que confia no seu próprio coração é insensato; mas o que anda sabiamente será livre.”
“Ec. 7:7 Verdadeiramente a opressão faz endoidecer até o sábio, e a peita corrompe o coração.”
“Ec. 7:26 E eu achei uma coisa mais amarga do que a morte, a mulher cujo coração são laços e redes, e cujas mãos são grilhões; quem agradar a Deus escapará dela; mas o pecador virá a ser preso por ela”
“Ec. 9:3 Este é o mal que há em tudo quanto se faz debaixo do sol: que a todos sucede o mesmo. Também o coração dos filhos dos homens está cheio de maldade; há desvarios no seu coração durante a sua vida, e depois se vão aos mortos.”

Ninguém, a não ser Deus, pode discernir o coração de uma pessoa. Por isso, todo cuidado é necessário quando se fala de abrir o coração. No caso de Ezequias, o abrir do coração lhe trouxe prejuízos como pessoa, como reino e nação. Ao abrir os seus tesouros, ele revela a uma pessoa estranha todas as suas riquezas, o seu arsenal, enfim, mostra a um estranho tudo o que havia em sua casa. E com este ato estabelece uma aliança entre Israel e Babilônia, a casa da mestra de feitiçaria; e com Babel, a casa de confusão. Imediatamente é sentenciado pelo Senhor e o profeta Isaías vem à sua presença para lhe anunciar qual era a sentença contra essa aliança:

1 – tudo quanto houver em minha casa será levado para a Babilônia;
2 – de tudo o que os teus pais entesouraram até o dia de hoje; não ficará coisa alguma;
3 – Até mesmo alguns de teus filhos, que procederem de ti, e que tu gerares, levarão; e eles serão eunucos.

Deste acontecimento aprendemos algumas coisas:

1 – Quando abrimos o nosso coração a alguém, estamos estabelecendo um nível de aliança;
2 – Não se faz aliança com alguém que seja de outro reino.
3 – Não se faz aliança com uma pessoa a quem não se conheça muito bem.
4 – depois de havermos estabelecido a aliança, poderemos sofrer as conseqüências do nosso ato irresponsável, como aconteceu com Ezequias.

Um dos grandes perigos enfrentados pela pessoa que abre o seu coração está na independência de Deus. A independência revela um nível de cegueira espiritual e acabamos por entregar o nosso coração nas mãos de pessoas erradas, que podem estar envenenadas com a obra de uma serpente. Para compreendermos um pouco mais sobre como discernir a obra da serpente, teremos que nos lembrar do comportamento das serpentes.

O Sentido espiritual da sentença proferida contra Ezequias:

1 – tudo quanto houver em minha casa será levado para a Babilônia;

Veja que o Senhor não está falando da casa de Ezequias, mas de Sua casa, ou seja, de mim e de você.
( “Hb. 3:5 Moisés, na verdade, foi fiel em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar; 6 mas Cristo o é como Filho sobre a casa de Deus; a qual casa somos nós, se tão-somente conservarmos firmes até o fim a nossa confiança e a glória da esperança.” )
O profeta está falando das riquezas espirituais já depositadas em nós pelo Espírito de Deus. Em Mateus 7: 6 Jesus falou sobre dar pérolas aos porcos. Isso significa dizer que até os tesouros espirituais só devem ser compartilhados com as pessoas certas, sob o risco de serem dadas a pessoas que não lhe darão o devido valor e ainda utilizarão nossas palavras contra nós mesmos. Isso é feitiçaria, uma das especialidades da Fortaleza Babilônica.

2 – de tudo o que os teus pais entesouraram até o dia de hoje; não ficará coisa alguma;

Entendemos por estas palavras que até aquilo que recebemos de nossos pais espirituais será roubado. Provérbios nos diz: “ensina o menino no caminho em que deve andar e ainda quando for velho não se desviará dele”. ( Pv. 22: 6 ) Mas, a sentença profética nos revela que até essas riquezas podem ficar perdidas quando nosso tesouro, nosso arsenal, enfim, nossa casa é revelada a pessoas erradas.

3 – Até mesmo alguns de teus filhos, que procederem de ti, e que tu gerares, levarão; e eles serão eunucos.

Aqui está uma sentença que afeta as próximas gerações! Os filhos serão levados à casa da feitiçaria – Babilônia, e se tornarão em pessoas incapazes de gerar filhos. Isso significa que tudo o que você gerou e que poderia impactar as gerações futuras será abortado, entregue a Moloque.
O simples ato de abrir o coração pode trazer sobre nós uma terrível maldição.

Entendendo a obra da serpente:

No natural:

A serpente é sutil, ela é capaz de fingir;
A serpente é enganadora;
A serpente não é perseverante;
A principal característica da serpente é a astúcia, juntamente com a prudência;
Outra característica notável da serpente é a capacidade de se mover muito rapidamente, mesmo não tendo pés;
Seu alimento básico é a carne;
Ela não dá um segundo bote, a não ser que esteja sendo acuada;
Quando a serpente dá o bote e acerta, ela inocula o seu veneno na vítima, que precisa ser levada urgentemente a um hospital;
O efeito do veneno da serpente, geralmente, é abaixar a pressão arterial até níveis tão baixos que levam a vítima ao óbito;
Há outras formas de ataque das serpentes que não a inoculação do veneno;
Há um tipo de serpente que pode lançar o seu veneno à distância. Quando ela faz isso, o objetivo é cegar a sua vítima;
Há outro tipo de serpente que mata por sufocamento; esse tipo é conhecido por serpente constritora. Ela se enrosca ao corpo de sua vítima apertando-a até a morte por asfixia. Entre estas estão a sucuri, a jibóia e a Píton;

No espiritual:

As ações da serpente são similares no espiritual;
Sua obra manifesta-se através da sedução, do engano, da bajulação, da mentira, da distorção de palavras, entre outras;
O efeito do seu veneno sobre a vítima é diminuir o ritmo através de uma letargia terrível, paralisar as atividades, neutralizar o ministério, trazer sufocamento, cegueira, neutralidade;
O interesse da serpente não é apenas roubar, mas matar o seu projeto, seu sonho;
Num primeiro momento ela parece roubar, mas o seu objetivo final é matar e destruir;

Combatendo o efeito do veneno da serpente:

No natural:
Normalmente o veneno da serpente é combatido com o soro antiofídico, que é produzido a partir do próprio veneno que, após ter sido inoculado em outro animal em pequena quantidade promove a produção de anti-corpos contra o veneno. Esses anticorpos são transformados no soro antiofídico que é eficiente no combate aos efeitos provocados pelo veneno da serpente.

No espiritual:

Faremos a confissão de todos os pecados cometidos por sugestão da serpente, ou seja, o veneno que ela inoculou em nós.
As obras da carne, conforme Gálatas 5: 19, a paralisia, o sufocamento, a cegueira, a neutralidade, a sedução, o engano, a bajulação, a mentira, a distorção de palavras, enfim;
Talvez você esteja pensando que o veneno só passa a ser remédio quando uma pequena dose dele é inoculada em um animal. E aí? Onde esse veneno foi inoculado para que pudesse se tornar em soro? A resposta está na Palavra.
“Cl. 2:8 Tendo cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo; 9 porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade, 10 e tendes a vossa plenitude nele, que é a cabeça de todo principado e potestade, 11 no qual também fostes circuncidados com a circuncisão não feita por mãos no despojar do corpo da carne, a saber, a circuncisão de Cristo; 12 tendo sido sepultados com ele no batismo, no qual também fostes ressuscitados pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos; 13 e a vós, quando estáveis mortos nos vossos delitos e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-nos todos os delitos; 14 e havendo riscado o escrito de dívida que havia contra nós nas suas ordenanças, o qual nos era contrário, removeu-o do meio de nós, cravando-o na cruz; 15 e, tendo despojado os principados e potestades, os exibiu publicamente e deles triunfou na mesma cruz.”

Ainda no livro de Juízes, encontramos o relato da vida de Sansão. Um homem de Deus que abriu o seu coração para uma pessoa não confiável, debaixo do efeito do veneno da serpente. Dalila Usou toda a capacidade de persuasão, melodia, palavras doces, sedução com poder, carinho para convencer ao Sansão.

“Jz. 16:17 E descobriu-lhe todo o seu coração, e disse-lhe: Nunca passou navalha pela minha cabeça, porque sou nazireu de Deus desde o ventre de minha mãe; se viesse a ser rapado, ir-se-ia de mim a minha força, e me tornaria fraco, e seria como qualquer outro homem. 18 Vendo Dalila que ele lhe descobrira todo o seu coração, mandou chamar os chefes dos filisteus, dizendo: Subi ainda esta vez, porque agora me descobriu ele todo o seu coração. E os chefes dos filisteus subiram a ter com ela, trazendo o dinheiro nas mãos. 19 Então ela o fez dormir sobre os seus joelhos, e mandou chamar um homem para lhe rapar as sete tranças de sua cabeça. Depois começou a afligi-lo, e a sua força se lhe foi. 20 E disse ela: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão! Despertando ele do seu sono, disse: Sairei, como das outras vezes, e me livrarei. Pois ele não sabia que o Senhor se tinha retirado dele. 21 Então os filisteus pegaram nele, arrancaram-lhe os olhos e, tendo-o levado a Gaza, amarraram-no com duas cadeias de bronze; e girava moinho no cárcere.”

Vemos aqui outra estratégia sutil da serpente:
Ela comercializou o coração com os príncipes do reino inimigo;
Trouxe sono ao Sansão;
Tirou-lhe as forças espirituais;
Afligiu o homem de Deus;
Conseqüências imediatas:
Perdeu a visão;
Foi levado escravo;
Foi preso em cadeias;
Foi levado a trabalhos forçados.

Creio que este ensino nos serve de alerta quanto ao perigo que podemos enfrentar ao abrir o coração a pessoas erradas. Quero dizer a você que está lendo este artigo pela internet: – guarde o seu coração. Antes de dizer a alguém o que se passa com você, antes de contar quais são os sonhos que Deus lhe tem dado, os projetos que Deus tem compartilhado com você, pergunte para Ele quem pode saber. Pergunte a Deus quem é idôneo para ouvir aquilo que você tem a dizer, quem pode tomar conhecimento do que o seu coração tem guardado.
Porém, se você já abriu o seu coração para alguém que não podia ouvir o que você tinha a dizer, comece a oferecer a Deus arrependimento pela precipitação em se revelar abertamente a pessoas erradas. Peça perdão por ter recebido o veneno da serpente sobre o seu coração, por ter abrigado a obra da serpente, pelas obras da carne que você tem manifestado, enfim, confesse o seu pecado ao Senhor, peça a Ele que, por Sua misericórdia, ordene ao inimigo a restituição de tudo o que lhe foi roubado e esforce-se para não cair outra vez na mesma situação. Que o Senhor Deus te guarde em nome de Jesus.

Interdependência para maior produtividade

O mundo já entendeu que a interdependência gera maior produtividade. Haja vista o número de cooperativas existentes ao redor do país. O cooperativismo fornece maior produtividade. Hoje existem inúmeras cooperativas onde os produtores colocam suas mercadorias à venda e têm o lucro repartido entre eles. Os agricultores trabalham em cooperativas, os pecuaristas trabalham em cooperativas, os artesãos trabalham em cooperativas, os médicos trabalham em cooperativas, até os catadores de papel trabalham em cooperativas.
As grandes empresas têm terceirizados os seus serviços como forma de melhorar seus resultados. Fazendo assim elas têm diminuído o investimento em pessoal, têm aumentado os investimentos em matéria prima e pesquisas, resultando em uma maior representatividade no mercado. Outra situação que tem ocorrido são as fusões de grandes conglomerados, onde um conglomerado de empresas se funde a outro conglomerado visando a maiores resultados. Na indústria farmacêutica isso foi uma grande febre nesta última década. Vários laboratórios se fundiram e aumentaram seus resultados e a sua representatividade no mercado.

Como seres espirituais que somos, não fomos criados para vivermos isolados uns dos outros. Embora possa haver várias tribos, temos que nos manifestar como um só povo. Não podemos nos dar ao luxo de vivermos competindo uns com os outros quando o império das trevas está se unindo contra nós. Cada vez mais percebemos que o cerco se fecha contra a Igreja e que o fim está próximo. Observe as leis que estão sendo criadas, a quem elas estão favorecendo? À Igreja? Será que estamos esperando ser amados pelo mundo quando Jesus já disse que seríamos odiados pelo mundo porque O amamos? Até por uma questão de inteligência estratégica deveríamos ser mais unidos. Não temos nos tornado mais efetivos e nem temos impactado mais a sociedade competindo entre nós. Num mundo em transformação não há espaço para competições! Quem não se estabelece, desaparece! Embora Jesus tenha dito que as portas do inferno não prevalecerão contra a Sua Igreja, Ele não nos liberou de nossas atividades para encruzarmos os braços e esperarmos que as coisas acontecessem. Se acreditamos que tudo pode ser mudado pela oração, precisamos nos lembrar que Jesus orava às madrugadas, mas ao amanhecer o dia Ele punha em prática aquilo que havia recebido do Pai em oração. Não podemos orar sem agir. Isso é falta de responsabilidade para com Deus.

Cada um de nós dará conta dos recursos que recebeu de Deus para o exercício do ministério.

A Bíblia está recheada de exemplos onde a interdependência gerou um resultado mais efetivo. Vou citar apenas alguns deles a começar com a “parceria” entre o homem e Deus. Depois veremos algumas parcerias entre os próprios homens.
Lv. 26:1 “Não fareis para vós ídolos, nem para vós levantareis imagem esculpida, nem coluna, nem poreis na vossa terra pedra com figuras, para vos inclinardes a ela; porque eu sou o Senhor vosso Deus. 2 Guardareis os meus sábados, e reverenciareis o meu santuário. Eu sou o Senhor. 3 Se andardes nos meus estatutos, e guardardes os meus mandamentos e os cumprires, 4 eu vos darei as vossas chuvas a seu tempo, e a terra dará o seu produto, e as árvores do campo darão os seus frutos; 5 a debulha vos continuará até a vindima, e a vindima até a semeadura; comereis o vosso pão a fartar, e habitareis seguros na vossa terra. 6 Também darei paz na terra, e vos deitareis, e ninguém vos amedrontará. Farei desaparecer da terra os animais nocivos, e pela vossa terra não passará espada. 7 Perseguireis os vossos inimigos, e eles cairão à espada diante de vós. 8 Cinco de vós perseguirão a um cento deles, e cem de vós perseguirão a dez mil; e os vossos inimigos cairão à espada diante de vós.”

2Cr. 20:16 “Amanhã descereis contra eles; eis que sobem pela ladeira de Ziz, e os achareis na extremidade do vale, defronte do deserto de Jeruel. 17 Nesta batalha não tereis que pelejar; postai-vos, ficai parados e vede o livramento que o Senhor vos concederá, ó Judá e Jerusalém. Não temais, nem vos assusteis; amanhã saí-lhes ao encontro, porque o Senhor está convosco. 18 Então Jeosafá se prostrou com o rosto em terra; e todo o Judá e os moradores de Jerusalém se lançaram perante o Senhor, para o adorarem. 19 E levantaram-se os levitas dos filhos dos coatitas e dos filhos dos coraítas, para louvarem ao Senhor Deus de Israel, em alta voz. 20 Pela manhã cedo se levantaram saíram ao deserto de Tecoa; ao saírem, Jeosafá pôs-se em pé e disse: Ouvi-me, ó Judá, e vós, moradores de Jerusalém. Crede no Senhor vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas, e sereis bem sucedidos. 21 Tendo ele tomado conselho com o povo, designou os que haviam de cantar ao Senhor e louvá-lo vestidos de trajes santos, ao saírem diante do exército, e dizer: Dai graças ao Senhor, porque a sua benignidade dura para sempre. 22 Ora, quando começaram a cantar e a dar louvores, o Senhor pôs emboscadas contra os homens de Amom, de Moabe e do monte Seir, que tinham vindo contra Judá; e foram desbaratados. 23 Pois os homens de Amom e de Moabe se levantaram contra os moradores do monte Seir, para os destruir e exterminar; e, acabando eles com os moradores do monte Seir, ajudaram a destruir-se uns aos outros. 24 Nisso chegou Judá à atalaia do deserto; e olharam para a multidão, e eis que eram cadáveres que jaziam por terra, não havendo ninguém escapado. 25 Quando Jeosafá e o seu povo vieram para saquear os seus despojos, acharam entre eles gado em grande número, objetos de valor e roupas, assim como jóias preciosas, e tomaram para si tanto que não podiam levar mais; por três dias saquearam o despojo, porque era muito.”

Abraão

Gn. 14:1 “Aconteceu nos dias de Anrafel, rei de Sinar, Arioque, rei de Elasar, Quedorlaomer, rei de Elão, e Tidal, rei de Goiim, 2 que estes fizeram guerra a Bera, rei de Sodoma, a Birsa, rei de Gomorra, a Sinabe, rei de Admá, a Semeber, rei de Zeboim, e ao rei de Belá (esta é Zoar). 3 Todos estes se ajuntaram no vale de Sidim (que é o Mar Salgado). 4 Doze anos haviam servido a Quedorlaomer, mas ao décimo terceiro ano rebelaram-se. 5 Por isso, ao décimo quarto ano veio Quedorlaomer, e os reis que estavam com ele, e feriram aos refains em Asterote-Carnaim, aos zuzins em Hão, aos emins em Savé-Quiriataim, 6 e aos horeus no seu monte Seir, até El-Parã, que está junto ao deserto. 7 Depois voltaram e vieram a En-Mispate (que é Cades), e feriram toda a terra dos amalequitas, e também dos amorreus, que habitavam em Hazazom-Tamar. 8 Então saíram os reis de Sodoma, de Gomorra, de Admá, de Zeboim e de Belá (esta é Zoar), e ordenaram batalha contra eles no vale de Sidim, 9 contra Quedorlaomer, rei de Elão, Tidal, rei de Goiim, Anrafel, rei de Sinar, e Arioque, rei de Elasar; quatro reis contra cinco. 10 Ora, o vale de Sidim estava cheio de poços de betume; e fugiram os reis de Sodoma e de Gomorra, e caíram ali; e os restantes fugiram para o monte. 11 Tomaram, então, todos os bens de Sodoma e de Gomorra com todo o seu mantimento, e se foram. 12 Tomaram também a Ló, filho do irmão de Abrão, que habitava em Sodoma, e os bens dele, e partiram. 13 Então veio um que escapara, e o contou a Abrão, o hebreu. Ora, este habitava junto dos carvalhos de Manre, o amorreu, irmão de Escol e de Aner; estes eram aliados de Abrão. 14 Ouvindo, pois, Abrão que seu irmão estava preso, levou os seus homens treinados, nascidos em sua casa, em número de trezentos e dezoito, e perseguiu os reis até Dã. 15 Dividiu-se contra eles de noite, ele e os seus servos, e os feriu, perseguindo-os até Hobá, que fica à esquerda de Damasco. 16 Assim tornou a trazer todos os bens, e tornou a trazer também a Ló, seu irmão, e os bens dele, e também as mulheres e o povo. 17 Depois que Abrão voltou de ferir a Quedorlaomer e aos reis que estavam com ele, saiu-lhe ao encontro o rei de Sodoma, no vale de Savé (que é o vale do rei). 18 Ora, Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; pois era sacerdote do Deus Altíssimo; 19 e abençoou a Abrão, dizendo: bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, o Criador dos céus e da terra! 20 E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos! E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo. 21 Então o rei de Sodoma disse a Abrão: Dá-me a mim as pessoas; e os bens toma-os para ti. 22 Abrão, porém, respondeu ao rei de Sodoma: Levanto minha mão ao Senhor, o Deus Altíssimo, o Criador dos céus e da terra, 23 jurando que não tomarei coisa alguma de tudo o que é teu, nem um fio, nem uma correia de sapato, para que não digas: Eu enriqueci a Abrão; 24 salvo tão somente o que os mancebos comeram, e a parte que toca aos homens Aner, Escol e Manre, que foram comigo; que estes tomem a sua parte.”

Abrão era um homem bem relacionado, conservava bem suas amizades. Ele tinha treinado trezentos e dezoito homens e quando necessitou da ajuda deles para o combate eles estavam prontos a servi-lo.

Neemias

Ne 2:1 “Sucedeu, pois, no mês de nisã, no ano vigésimos do rei Artaxerxes, quando o vinho estava posto diante dele, que eu apanhei o vinho e o dei ao rei. Ora, eu nunca estivera triste na sua presença. 2 E o rei me disse: Por que está triste o teu rosto, visto que não estás doente? Não é isto senão tristeza de coração. Então temi sobremaneira. 3 e disse ao rei: Viva o rei para sempre! Como não há de estar triste o meu rosto, estando na cidade, o lugar dos sepulcros de meus pais, assolada, e tendo sido consumidas as suas portas pelo fogo? 4 Então o rei me perguntou: Que me pedes agora? Orei, pois, ao Deus do céu, 5 e disse ao rei: Se for do agrado do rei, e se teu servo tiver achado graça diante de ti, peço-te que me envies a Judá, à cidade dos sepulcros de meus pais, para que eu a reedifique. 6 Então o rei, estando a rainha assentada junto a ele, me disse: Quanto durará a tua viagem, e quando voltarás? E aprouve ao rei enviar-me, apontando-lhe eu certo prazo. 7 Eu disse ainda ao rei: Se for do agrado do rei, dêem-se-me cartas para os governadores dalém do Rio, para que me permitam passar até que eu chegue a Judá; 8 como também uma carta para Asafe, guarda da floresta do rei, a fim de que me dê madeira para as vigas das portas do castelo que pertence à casa, e para o muro da cidade, e para a casa que eu houver de ocupar. E o rei mas deu, graças à mão benéfica do meu Deus sobre mim. 9 Então fui ter com os governadores dalém do Rio, e lhes entreguei as cartas do rei. Ora, o rei tinha enviado comigo oficiais do exército e cavaleiros.”

Neemias era outro homem muito bem relacionado. Seu relacionamento com o seu patrão era tão bom ao ponto de ele conseguir o favor do rei. Além disso, ele tinha contatos em outras nações pelas quais iria passar. Quando pediu ao rei que lhe desse cartas para aqueles homens, prontamente ele foi atendido pelo rei, que também tinha bons relacionamentos.

Pedro

Jo. 21:1 “Depois disto manifestou-se Jesus outra vez aos discípulos junto do mar de Tiberíades; e manifestou-se deste modo: 2 Estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo, Natanael, que era de Caná da Galiléia, os filhos de Zebedeu, e outros dois dos seus discípulos. 3 Disse-lhes Simão Pedro: Vou pescar. Responderam-lhe: Nós também vamos contigo. Saíram e entraram no barco; e naquela noite nada apanharam. 4 Mas ao romper da manhã, Jesus se apresentou na praia; todavia os discípulos não sabiam que era ele. 5 Disse-lhes, pois, Jesus: Filhos, não tendes nada que comer? Responderam-lhe: Não. 6 Disse-lhes ele: Lançai a rede à direita do barco, e achareis. Lançaram-na, pois, e já não a podiam puxar por causa da grande quantidade de peixes. 7 Então aquele discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: Senhor. Quando, pois, Simão Pedro ouviu que era o Senhor, cingiu-se com a túnica, porque estava despido, e lançou-se ao mar; 8 mas os outros discípulos vieram no barquinho, puxando a rede com os peixes, porque não estavam distantes da terra senão cerca de duzentos côvados. 9 Ora, ao saltarem em terra, viram ali brasas, e um peixe posto em cima delas, e pão. 10 Disse-lhes Jesus: Trazei alguns dos peixes que agora apanhastes. 11 Entrou Simão Pedro no barco e puxou a rede para terra, cheia de cento e cinqüenta e três grandes peixes; e, apesar de serem tantos, não se rompeu a rede.”

Pedro era um empresário da pesca em sua região. Ele tinha parcerias com outros pescadores. Quando saía para o mar, ele ia sempre acompanhado dos seus parceiros. No momento em que ele volta a pescar, seus amigos que estavam ali por perto foram com ele e quando teve que puxar a rede cheia de grandes peixes foram os seus parceiros que lhe ajudaram.
Ec. 4:9 “Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. 10 Pois se caírem, um levantará o seu companheiro; mas ai do que estiver só, pois, caindo, não haverá outro que o levante. 11 Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará? 12 E, se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa.”

Jo. 17:20 “E rogo não somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim; 21 para que todos sejam um; assim como tu, ó Pai, és em mim, e eu em ti, que também eles sejam um em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste.”

Como ministério, temos estabelecido muitas parcerias dentro e fora do Brasil. Estas parcerias têm diminuído um pouco o peso do nosso trabalho. Temos podido compartilhar com outros irmãos a carga que está sobre nós de orar e agir até vermos o Brasil transformado, rendido aos pés do Senhor Jesus Cristo. Também temos sido socorridos por estes irmãos nos momentos que precisamos de ajuda em oração, quando os nossos desafios parecem ser grandes demais eles nos encorajam e nos estimulam, então prosseguimos sabendo que não estamos sozinhos. Deus quer que tenhamos relacionamentos. Ele nos estabeleceu como povo e não apenas como indivíduos. Os relacionamentos nos permitem trabalhar com mais eficiência e nos permitem alcançar lugares e pessoas inimagináveis.
Se hoje temos contatos em vários lugares do Brasil e fora do país também, é porque nos abrimos para nos relacionar. Por causa da obediência ao Senhor nisso, temos torres de oração estabelecidas em vários pontos da nação, estamos conectados a várias outras redes de oração, outros ministérios que trabalham com a guerra espiritual em níveis e de maneiras diferentes. Estamos conectados a ministérios no Brasil que operam com a libertação e a cura interior. São ministérios que nos têm acrescentado muito e nos têm permitido crescer no conhecimento e na graça do Senhor. Temos sido transformados enquanto nos relacionamos com esses irmãos.

Em cada cidade precisamos estabelecer relacionamentos que nos fortaleçam, que nos façam caminhar com mais intrepidez, coragem e perseverança. Não somos a única, nem a melhor, nem a maior igreja da cidade. Mas, acreditamos que cada cidade tem uma só igreja que precisa andar em unidade e responder à oração que Jesus fez por nós.

“para que todos sejam um; assim como tu, ó Pai, és em mim, e eu em ti, que também eles sejam um em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste”.